História do parque da sede da CATI

O COMEÇO DE TUDO

A história do parque da CATI se entrelaça com a história da própria instituição, portanto, baseado em depoimentos de servidores antigos que pertenceram à CATI, por exemplo, o Dr. Anthero da Costa Santiago, e consultas a escassos materiais impressos, relato que os primórdios da instituição e nos anos antecedentes à efetiva implantação da CATI, poucos exemplares arbóreos figuravam no terreno: uma sapucaia (próxima da torre da caixa d´água), cujas castanhas não abrem, peculiaridade que a difere das demais; uma  mangueira; uma jabuticabeira; e alguns eucaliptos atrás do prédio da Coordenadoria. Eram as únicas espécies que existiam no início da CATI, no período que antecedia 1967. São as árvores anciãs do parque, cujas fotos a seguir retratam esses exemplares no mês de fevereiro de 2.010.

Com a construção da atual Avenida Theodureto de Almeida Camargo, parte da Fazenda Santa Eliza foi desmembrada, cuja parcela constituiu o terreno que fora utilizado para a implantação da CATI. Embora todas as áreas em questão pertencessem à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o terreno anteriormente vinculado à instituição coirmã Instituto Agronômico (IAC) passou a pertencer à CATI, cujos seus primeiros prédios construídos eram o do Departamento de Engenharia e Mecânica da Agricultura (Dema), que atualmente aloca o Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM)); do Cetate (Centro de Treinamento); da Dati (Divisão de Assistência Técnica Integral), atualmente em reformas e pertencente à Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), e, por fim, o do PDB, responsável pelas questões socioambientais. A reforma administrativa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento promoveu mudanças básicas na sua estrutura, o que convergiu para a aglutinação de todos esses departamentos e propiciou o surgimento da CATI, no ano de 1967.

Assim que foram definidos os locais onde seriam construídos os prédios, o Dr. Hermes elaborou um projeto de arborização a ser implantado e iniciou o plantio intensivo de diversificadas espécies arbóreas, determinando assim o rico padrão botânico do parque catiano.

Em 1964, o Presidente Humberto de Alencar Castello Branco foi o personagem central na inauguração do primeiro prédio pronto e apto para efetivas atividades. De passagem por Campinas em uma viagem rumo ao outras localidades do interior do Estado de São Paulo, após ter recebido um convite para inaugurar o prédio do Dema, por consequência foi recebido juntamente com sua comitiva no próprio Dema, onde realizou o ato solene precursor da vida formalizada da instituição CATI. Para esse evento de inauguração foi efetuado um trabalho paisagístico por parte da Prefeitura Municipal de Campinas e da própria CATI, no sentido de criar uma área gramada nos arredores do Dema. Com efeito, no período antecedente à cerimônia em questão, vieram alguns caminhões com gramas e o resultado final estético foi bastante satisfatório e conveniente para cumprir o seu propósito. À partir de então, houve um intenso e contínuo plantio de árvores por parte do Dr. Hermes.

Texto e Pesquisa por Carlos Augusto de Matos Bernardo

 

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